O resgate de memórias se traduz pelo esforço em tornar público algo esquecido em caixas e gavetas, no caso trazemos a tona uma ação que se passou nos anos 70 inicialmente na cidade São Paulo, e buscou através de fotografias expostas em painéis nas ruas mostrar ao transeunte a cidade, sua transformação, seus apagamentos, suas cicatrizes, suas histórias narradas por imagens. O Museu de Rua traz a perspectiva da narrativa visual com um apoio mínimo da linguagem escrita, buscou iluminar o tempo que passa  transforma e não é percebido, se torna naturalizado pelo olhar cotidiano. O resgate dessa ação é feito pelo grupo de pesquisa Arquivo Memória e Cidade UPM/CNPq, que vem sistematizando digitalizando e divulgando este acervo.  A digitalização ganha na atualidade uma nova perspectiva de ação  pela difusão que é capaz de promover, bem como propicia a maior atenção sobre o patrimônio e suas mutações. O grupo como parte dos registros apresenta um vídeo resgatando a criação do Museu de Rua por seu idealizador, sua materialização no bairro do Bexiga  com a criação do Museu Memória do Bexiga, iniciativa derivada da exposição feita nos anos 80 no bairro.